Halloween: De volta às origens, ou será que…


“Na noite de Halloween de 1963, na pequena cidade de Haddonfield, Illinois, Michael Myers um garoto de 6 anos de idade, é encontrado na frente de sua casa após ter assassinado a irmã mais velha, Judith Myers. Ele estava imóvel e vestindo uma fantasia de palhaço.”



Michael Mal

Em outubro de 2018, o diretor David Gordon Green deu sequência a um grande clássico do terror, Halloween.  O filme é considerado uma continuação direta de Halloween – A Noite do Terror (1978) de John Carpenter, um precursor do termo Slasher dentro do cinema de gênero.

Tio Michael

“Pensado” para substituir todas as outras sequências da franquia, Halloween (2018), nos transporta para 40 anos após os acontecimentos do primeiro filme, onde somos apresentados a situação atual do Serial Killer Michael Myers, internado em uma clinica psiquiátrica. Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), a única sobrevivente do primeiro filme, acaba ficando obcecada por Myers, e dedica toda sua vida a se preparar para enfrentá-lo uma última vez.

Tiro, porrada e abóboras

Referências, Referências, Referências e mais…

Mesmo ignorando toda a franquia exceto o primeiro, o longa trás referências de todos os cantos. Planos sequência fabulosos que além de ambientar o suspense, ainda dá uma pitada de nostalgia. Os assassinatos cometidos por Myers são tão bem planejados que em um instante o acompanhamos e, logo o perdemos de vista, criando o fator surpresa

Hora do passeio!

A citação de um personagem; “saber o que ele sente ao matar” é representada perfeitamente pelo diretor David Gordon, durante a narrativa visual, apresentando as mortes do ponto de vista das costas de Michel, como se estivéssemos realmente o acompanhando em sua caçada sanguinária.

Nem tudo são flores… mas grande parte sim

Mesmo seguindo a “receita de bolo” de Halloween – A Noite do Terror (1978), o roteiro ainda desanda em algumas incoerências, cenas cruamente forçadas apenas para criar referencias a obra clássica. Alguns desvios de tempo também são perceptíveis, assim como o primeiro. 

Querida, cheguei!

O que Halloween (2018) fez foi modernizar diversos recursos narrativos, consertando erros de física surreais e enfatizando a figura mítica de Michael Myers.

Trailer:

Lembre-se “Seus medos estão nas sombras”.

About Felipe Amaral

Aspirante a game designer, adepto ao culto lovecraftiano, amante de livros, games, cinema e HQ’s. Guarda uma cópia autografada do Necronomicon na estante.