O Chamado 3 - Resenha

O Chamado 3 (Rings – 2017) – Resenha

Sem novidades impactantes, O Chamado 3 tem dificuldades em manter a franquia em destaque

Trailer

O Chamado 3 – Resenha

Após o sucesso no ótimo O Chamado, e do fraco O Chamado 2, Samara e sua fita de vídeo voltam para um novo filme, O Chamado 3.

O filme conta a história de Julia (Matilda Lutz), e de Holt (Alex Roe), namorados que se distanciam devido à mudança de Holt para outra cidade, para cursar faculdade. Após algumas semanas, Holt some, e Julia, preocupada, vai atrás dele, para descobrir o que aconteceu.

Ela descobre que o namorado está envolvido numa pesquisa do professor Gabriel (Johnny Galecki, o eterno Leonard Hofstadter, de The Big Bang Theory), que envolve assistir o vídeo de Samara, e o inclui em um experimento coletivo, tendo que angariar cada vez mais adeptos.

A premissa é interessante, mas pouco explorada, e a parte boa acaba por aí. Depois que Julia se envolve para salvar o Holt, o longa mostra-se bastante previsível, e praticamente uma refilmagem dos filmes anteriores. Temos tudo lá: O vídeo, a descoberta sobre Samara, a vivência do vídeo nos cenários que visitam. Bom, quase tudo, pois os sustos e as cenas aterrorizantes mal deram as caras.

Neste ponto, tenho que fazer uma ressalva: Os adolescentes que estavam no cinema se assustaram, provavelmente por não terem assistido o original, ou por não terem tido o “timing“, que nós mais velhos tivemos com o primeiro filme nos cinemas. Mas, para quem já conhece os filmes e a história de Samara, não houve uma cena que empolgasse.

A impressão que dá, no final do filme, é essa mesma, de um “remake” para atrair aqueles que não conhecem a franquia. Enquanto isso, os “veteranos” ficam a ver navios…

Como já disse o saudoso Chaves, “teria sido melhor ir ver o Pelé…”.

Dados Técnicos

  • Data de lançamento: 2 de fevereiro de 2017 (Brasil)
  • Direção: F. Javier Gutiérrez
  • Duração: 102 min
  • Classificação etária: 14 anos
  • Distribuidora: Paramount Pictures
  • Página Oficial

 

About Fernando Lobo

Fã de jogos de Terror desde que colocou as mãos em uma cópia de Resident Evil, no Sega Saturn, em 1996. Consumidor frequente de literatura de terror e ficção, busca sempre novos autores neste nicho. Jogo preferido: Silent Hill 2. Livro preferido: O Iluminado.