Corrente do Mal – It Follows (2015) – Resenha

Fugindo dos clichês de filmes de terror, Corrente do Mal – It Follows, traz um conceito inovador, enquanto procura relembrar os clássicos que determinaram o gênero.

Corrente do Mal – História

Em Corrente do Mal, um misterioso mal assola a vida da jovem Jay (Maika Monroe), uma garota apaixonada que decide se entregar ao seu “príncipe encantado”, Hugh (Jake Weary).

Mas o galã não imagina o perigo que ele está prestes a colocá-la, pois uma entidade sobrenatural persegue e assassina as pessoas que carregam o fardo deste um ato sexual amaldiçoado.

A surpresa do sucesso

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Dirigido pelo ainda não muito conhecido David Robert Mitchell, Corrente do Mal alcançou um patamar inesperado quando foi indicado no festival de Cannes, apesar do baixo orçamento disponível para a produção do filme.

Além de fazer homenagens a clássicos do cinema, entre os mais conhecidos, como Sexta-Feira 13 e O Massacre da Serra Elétrica, mas sem seguir os tradicionais clichês, Corrente do Mal pode até mesmo ser considerado cult, pois o enredo esconde conceitos realistas como a utilização de uma maldição considerada uma visível referência a DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), assunto que ainda é tratado como um tabu nos dias atuais.

Intercambio temporal

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Com uma fotografia moderada o filme acaba se destacando mais pela transgressão temporal, causada pelo figurino e a construção dos cenários.

Enquanto acompanhamos o filme, temos a perceptível sensação dessa transgressão, ao notar a utilização de aparelhos eletrônicos enquanto, por outro lado, os carros, TV’s, figurino e outros itens evidentemente pertencem a décadas passadas.

Veredito mortal de Corrente do Mal

Corrente do Mal pode ser considerado um ótimo filme de terror, sem muitos Jumpscares e desenvolve um clima sobrenatural com ótimas referências.

Além de criar um novo conceito, a interpretação de atores pouco conhecidos ajudou a instigar uma sensação jovial.

Trailer

Confira o trailer do filme!

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About Felipe Amaral

Aspirante a game designer, adepto ao culto lovecraftiano, amante de livros, games, cinema e HQ’s. Guarda uma cópia autografada do Necronomicon na estante.