Mãe! (2017) – Resenha

De Darren Aronofsky, mesmo diretor de Cisne Negro e Réquiem para um Sonho, Mãe! traz uma abordagem polêmica, uma fotografia belíssima e angustiante, e um elenco de peso.

Como de costume, antes de ler o artigo, que tal conferir o trailer?

Enredo

Um casal vivia tranquilamente, enquanto a moça reformava a casa que acabara de passar por um terrível incêndio, e o marido, um famoso poeta, enfrentava problemas com bloqueios criativos.

Quando, em um “belo” dia, pessoas desconhecidas começam a aparecer e atrapalhar a pacata rotina do casal.

O enredo é diferente e logo de início te causa uma estranheza e desconforto enormes, mas é desenvolvido de forma muito sábia e pontual.

Baixa bilheteria

Começamos pelo trailer, que apresenta um filme de suspense. Sendo sincera, fui ao cinema na expectativa de ver um filme do gênero (mas não saí de mãos abanando, eu simplesmente A-M-E-I o filme), e não é atoa que estou escrevendo sobre o longa.

Mas, acredito que foi uma jogada de marketing para chamar a atenção do público. Muitos saíram do cinema confusos e desapontados com o filme.

Nos EUA, o filme recebeu críticas positivas e negativas, o que refletiu negativamente nas bilheterias. Tendo um orçamento de US$ 30 milhões, o filme conseguiu recuperar apenas US$ 13,5 milhões, sendo o trabalho com pior bilheteria na carreira de Jennifer Lawrence.

 

 

Elenco

Darren trouxe um elenco de peso para dar vida aos personagens complexos e bizarros. Onde nenhum deles possuem nomes.

No elenco temos Jennifer Lawrence e Javier Bardem, que foram aclamados por suas incríveis atuações.

Também temos Michelle Pfeiffer e Ed Harris.

 

Para finalizar…

Mãe! não é um filme para qualquer um, é preciso estômago e mente fortes, um pensamento crítico e aberto, como também paciência com o primeiro ato.

Polêmico, angustiante e tenso. Um filme que toda a humanidade deveria assistir e se autoavaliar. Um longa que merece autoanálises e debates acerca do tema abordado.

Gostaria de poder falar e expor muito mais do filme, mais com toda certeza este merece uma análise profunda e com muito spoilers daqui algum tempo (me desculpem, mas não quero estragar a experiência de ninguém).

Assistam e reflitam!

 

Nota da autora

Deixo aqui minhas mais sinceras desculpas. Eu simplesmente ADOREI o filme e gostaria de falar muito mais, expor minhas ideias de forma muito mais direta, mas é como eu disse lá em cima, é um filme de autoanálise, assim para que todos possam debater da melhor maneira é imprescindível assistir ao longa.

Mil desculpas, a autora.

About Larissa Chewanko

Amante do Terror e do Sci-fi desde criança, quando começou a assistir filmes como Chucky: o Boneco Assassino e Blade Runner. Medrosa de carteirinha, mas que gosta de passar medo jogando os games das suas sagas favoritas: Fatal Frame e Silent Hill. Apaixonada por jogos indies, livros, sorvete, gatos e RPG!