Com um título proposital, Hush, que traduzindo significa Silêncio, traz um ar inovador ao universo cinematográfico do terror, não com seu enredo, mas com a ideia perturbadora apresentada. Do diretor Mike Flanagan, mesmo diretor de O Sono da Morte, Ouija – A Origem do Mal e O Espelho.
Antes de ler nossa resenha, que tal conferir o trailer?
https://www.youtube.com/watch?v=ozO_1RARiyU
O filme como um todo…
Imagine-se sozinho(a) em um casarão, no meio do nada. Ok, já é um pouco assustador e bastante clichê. Mas agora, adicione a essa equação uma limitação física. Sim! E se você fosse surdo?
Em crise com o namorado e tendo apenas um casal como amigos mais próximos, Maddie mora sozinha em uma casa grande e afastada de tudo.
Evolução
O filme é relativamente curto, sendo bastante linear e dentro do sistema de roteiro hollywoodiano. Porém, muito inteligente e desafiador em sua proposta, fazendo com que o telespectador também se sinta limitado como a personagem, fazendo com que a trilha sonora seja quase inexistente.
No decorrer do longa, somos inseridos na vida e no contexto físico da protagonista onde há a dependência de outros sentidos como o visual, o tato e o olfato, deixando claro que em uma situação como a apresentada confiar apenas no visual é um erro.
Evolução fraca e sem motivação
Maddie é uma autora, e como tal começa a se preparar para voltar a escrever. O que não acontece como ela gostaria, já que está sofrendo com bloqueio criativo.
Em meio as atividades do dia, o assassino entra em cena, onde infelizmente não nos é dado nenhuma informação e muito menos sua motivação para os atos praticados.
O filme se desenrola na fórmula padrão, vítima tentando escapar do assassino, sem nenhuma surpresa ou revelação importante.
Elenco
Kate Siegel está no papel de Maddie, a protagonista, e mostrou ter um talento incrível e vocação para filmes de terror, já que atuou em outros dois filmes do gênero como O Espelho e Ouija – Origem do Mal.
Quem deu vida ao assassino foi John Gallagher Jr. que atuou tanto em séries como em filmes, em especial o de terror Rua Cloverfiel, 10.
O casal de amigos de Maddie, foram interpretados por Michael Trucco e Samantha Sloyan, onde ambos atuaram no universo cinematográfico e em seriados.
Para finalizar…
Um filme incrível e tenso. Totalmente diferente do habitual, porém peca e muito em seu enredo (vítima + assassino + casa vazia). Mostrando que, infelizmente, é só mais um filme de assassino sem motivação.
Entretanto há de elogiar sua complexidade em inserir uma personagem surda e transportar os telespectadores para dentro desse universo.
O filme está disponível no Netflix, corre lá e confere!
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